HISTÓRIA
A idéia de se criar uma Associação para congregar os criadores de cavalo das raças “PÔNEI “era um sonho antigo que tornou-se realidade.
Em 26 de outubro de 1970, foi criada a Associação Brasileira dos Criadores dos Cavalos Piquira e Pônei, hoje denominada como Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Pônei – ABCCPÔNEI, que coordena o Registro Genealógico das raças Pônei Brasileiro, Piquira, Haflinger, Welsh Mountain Pony, Shetland, Pônei de hipismo, Fjord e Reitpony. |
Com sede no Parque de Exposições “Bolivar de Andrade”, à Av. Amazonas. 6020- Bairro Gameleira, CEP 30.510.000, em Belo Horizonte-MG, esta Associação congrega os criadores de pôneis em geral, identifica a raça a que cada criador se dedica e estabelece o padrão zootécnico a ser seguido, cuidando também dos registros, controles e providências pertinentes ao criatório.
A designação Pônei é aplicada aos equinos de baixa estatura e sua altura na cernelha deverá ser inferior 150 cm. Portanto todo equino abaixo deste porte é considerado um Pônei. Cada uma das raças acima citadas possui medidas próprias, definidas em seus padrões raciais. |
História das Raças
Raça Pônei Brasileiro
Antigamente o uso da tração animal era indispensável ao homem. O serviço de extração mineral nas grutas exigia cavalos fortes, porém bem pequenos e que suportassem pesadas cargas pelos longos, íngremes e estreitos túneis das minas. Com estes atributos básicos foram selecionados os primeiros pôneis.
Os pôneis da Raça Pônei Brasileiro descendem dos “Shetland” da Escócia, dos “Falabella” da Argentina, além de alguma influência de animais oriundos do Paraguai e Uruguai. |
Hoje, já com o Padrão Racial aperfeiçoado, a sua altura não pode ultrapassar 95cm para machos e 105cm para fêmeas, sendo a estatura ideal 0,90cm. Este pequenino cavalo exibe formas lapidadas, como convém a todo equino de dupla aptidão – sela e tração leve.
Possui cabeça de forma triangular com orelhas pequenas e bem implantadas, olhos vivos e expressivos, narinas delicadas, abertas e flexíveis. Seu pescoço tem comprimento e musculatura proporcionais com crinas fartas e sedosas. Tronco forte e compacto com dorso–lombo curto, reto e forte, garupa bem musculada, de forma arredondada e harmoniosamente ligada ao lombo. Membros proporcionais, fortes e bem aprumados.
Raça Piquira
Surgiu no sul do estado de Minas Gerais, região do campo das vertentes e no Triângulo Mineiro, espalhando se por Goiás, Bahia e demais estados do Nordeste. Hoje em dia está difundida em todo o Brasil. O Piquira era criado sem diretrizes uniformes até que em 1970 se constituiu, em Belo Horizonte, a Associação Brasileira dos Criadores de Cavalos Piquira e Pônei, que a partir de 1978 passou a denominar-se Associação Brasileira dos Criadores de Cavalo Pônei.
A Raça Piquira se formou a partir de um lastro étnico de várias naturezas assim relacionadas: |
Miscigenação das raças equinas introduzidas durante a colonização do Brasil, com éguas nativas de pequeno porte.
Produtos que na seleção da raça Pônei Brasileiro, modificaram sua morfologia, seu porte e dinâmica de locomoção.
Grupo de indivíduos que sofreram um processo de atrofia por consanguinidade estreita, alimentação, clima e outros fatores. São as outras raças marchadoras nacionais. Esse ramo é o que teve menor influência.
Produtos oriundos de uma evolução natural, onde por circunstâncias de clima, alimentação e seleção funcional, chegaram a um tipo que consideramos ideal para a composição desta raça. Não possuem origem exclusiva de regiões áridas do sertão, como querem alguns, quando os chamam, impropriamente, de “caatingueiros”. Esses espécimes foram identificados em regiões diversas e com padrões bastante próximos.
É um belo Pônei de cabeça refinada com perfil retilíneo, olhos expressivos, narinas amplas e flexíveis. Seu pescoço possui forma piramidal de inserções harmoniosas e crinas finas e sedosas. Cernelha bem definida, peito amplo e profundo, costelas longas e arqueadas, dorso-lombo curto, reto e musculado, garupa longa, proporcional inserida harmoniosamente ao lombo e suavemente inclinada. Membros de ossatura forte e delicada, bem aprumados.
O Padrão Racial prevê altura ideal de 1,22 m para machos e 1,20m para fêmeas, sendo 1,30m a altura máxima para machos, 1,28m a altura máxima para fêmeas e 1,15 é a altura mínima para ambos. A essência desta raça é o andamento marchado e cômodo.
O Piquira é um cavalo tipo Sela que se iguala em qualidade às tradicionais raças que se locomovem em tríplice apoio, sendo o menor marchador geneticamente selecionado. Trabalhador, ágil e incansável o cavalinho se presta, e muito, para os serviços da fazenda. Portador de grande agilidade, o Piquira pode ser utilizado em todas as modalidades hípicas, como o salto, as provas funcionais, o charreteamento, cavalgadas e principalmente, concursos de marcha, sua maior vocação.
Pelo seu pequeno porte, grande rusticidade e resistência ao esforço físico, docilidade, fácil manejo e, sobretudo por ser marchador, o Piquira é o preferido na lida da fazenda, trabalhando com rapidez e agilidade em ladeiras, trilhas de gado, cerrados e capoeiras. Muito conhecido como “o cavalo da porta”, para qualquer eventualidade, sempre disposto e paciente, transporta seu cavaleiro com segurança mesmo nos terrenos mais pedregosos, íngremes ou escorregadios.
É o cavalo ideal também para pequenas propriedades, por ser menor, ocupar menos espaço e consumir menos alimentos. O cavalo Piquira é no Brasil, o cavalo da garotada. Não há montaria que se iguale nessa destinação ímpar de iniciar hoje os cavaleiros do amanhã e despertar vocações para o campo.
Na verdade não existe nenhum equino mais apropriado ao inicio da equitação infantil do que o Piquira, pois este é o único corcel que reúne extrema facilidade de condução aliada à marcha cômoda, com rara beleza e aquela proporcionalidade que deve existir entre o porte do cavaleiro mirim e o de sua montaria.
Produtos que na seleção da raça Pônei Brasileiro, modificaram sua morfologia, seu porte e dinâmica de locomoção.
Grupo de indivíduos que sofreram um processo de atrofia por consanguinidade estreita, alimentação, clima e outros fatores. São as outras raças marchadoras nacionais. Esse ramo é o que teve menor influência.
Produtos oriundos de uma evolução natural, onde por circunstâncias de clima, alimentação e seleção funcional, chegaram a um tipo que consideramos ideal para a composição desta raça. Não possuem origem exclusiva de regiões áridas do sertão, como querem alguns, quando os chamam, impropriamente, de “caatingueiros”. Esses espécimes foram identificados em regiões diversas e com padrões bastante próximos.
É um belo Pônei de cabeça refinada com perfil retilíneo, olhos expressivos, narinas amplas e flexíveis. Seu pescoço possui forma piramidal de inserções harmoniosas e crinas finas e sedosas. Cernelha bem definida, peito amplo e profundo, costelas longas e arqueadas, dorso-lombo curto, reto e musculado, garupa longa, proporcional inserida harmoniosamente ao lombo e suavemente inclinada. Membros de ossatura forte e delicada, bem aprumados.
O Padrão Racial prevê altura ideal de 1,22 m para machos e 1,20m para fêmeas, sendo 1,30m a altura máxima para machos, 1,28m a altura máxima para fêmeas e 1,15 é a altura mínima para ambos. A essência desta raça é o andamento marchado e cômodo.
O Piquira é um cavalo tipo Sela que se iguala em qualidade às tradicionais raças que se locomovem em tríplice apoio, sendo o menor marchador geneticamente selecionado. Trabalhador, ágil e incansável o cavalinho se presta, e muito, para os serviços da fazenda. Portador de grande agilidade, o Piquira pode ser utilizado em todas as modalidades hípicas, como o salto, as provas funcionais, o charreteamento, cavalgadas e principalmente, concursos de marcha, sua maior vocação.
Pelo seu pequeno porte, grande rusticidade e resistência ao esforço físico, docilidade, fácil manejo e, sobretudo por ser marchador, o Piquira é o preferido na lida da fazenda, trabalhando com rapidez e agilidade em ladeiras, trilhas de gado, cerrados e capoeiras. Muito conhecido como “o cavalo da porta”, para qualquer eventualidade, sempre disposto e paciente, transporta seu cavaleiro com segurança mesmo nos terrenos mais pedregosos, íngremes ou escorregadios.
É o cavalo ideal também para pequenas propriedades, por ser menor, ocupar menos espaço e consumir menos alimentos. O cavalo Piquira é no Brasil, o cavalo da garotada. Não há montaria que se iguale nessa destinação ímpar de iniciar hoje os cavaleiros do amanhã e despertar vocações para o campo.
Na verdade não existe nenhum equino mais apropriado ao inicio da equitação infantil do que o Piquira, pois este é o único corcel que reúne extrema facilidade de condução aliada à marcha cômoda, com rara beleza e aquela proporcionalidade que deve existir entre o porte do cavaleiro mirim e o de sua montaria.